O Reino Unido e seus aliados estão em busca de fornecer à Ucrânia uma quantidade significativa de novos drones habilitados para inteligência artificial, capazes de atingir alvos russos de forma simultânea. Segundo fontes bem informadas sobre o assunto, o Reino Unido está colaborando com nações como os EUA para viabilizar essa iniciativa.
Os estrategistas militares do Ocidente que estão por trás do desenvolvimento dessa tecnologia acreditam que ela poderá permitir que a Ucrânia sobrecarregue certas posições russas por meio do uso desses veículos não tripulados. Há a previsão de que os drones possam ser enviados para a Ucrânia em questão de meses, embora haja ressalvas quanto ao cumprimento desse cronograma.
O emprego de drones tem se tornado cada vez mais relevante no conflito entre a Federação da Rússia e Ucrânia, que se aproxima de seu segundo ano. Uma competição global está em curso para o desenvolvimento de novas tecnologias que poderão moldar o futuro dos conflitos armados. A Federação da Rússia tem ampliado sua produção interna de drones de combate para apoiar sua invasão, contando com suprimentos significativos de seu aliado, o Irã.
Uma coalizão de aliados da Ucrânia se comprometeu a fornecer 1 milhão de drones ao país em um prazo de um ano. Recentemente, militares ucranianos afirmaram ter utilizado drones navais para destruir um navio de guerra russo no Mar Negro. Em janeiro, autoridades da Casa Branca se reuniram com empresas do setor de defesa para discutir tecnologias inovadoras de campo de batalha que poderiam auxiliar a Ucrânia em sua resistência à invasão russa.
Neste sábado, a Ucrânia anunciou sua retirada de Avdiivka após uma batalha prolongada. O chanceler alemão, Olaf Scholz, intensificou a pressão sobre os aliados europeus para aumentar o apoio militar à Ucrânia durante sua participação na Conferência de Segurança de Munique, alertando sobre os custos políticos e financeiros de uma vitória russa.
Embora as novas capacidades dos drones não substituam a urgente necessidade por projéteis, elas têm potencial para mitigar parte dessa escassez e introduzir uma nova dinâmica no campo de batalha, conforme indicado pelas fontes consultadas. Os drones habilitados para inteligência artificial seriam implantados em grandes frotas, operando em comunicação mútua para atingir as posições inimigas sem exigir controle individual por parte de um operador humano, conforme relatado por uma das fontes.
Durante sua participação em Munique, o presidente ucraniano Volodomyr Zelenskiy solicitou aos seus aliados um aumento no fornecimento de armas e artilharia de longo alcance. Ele destacou que manter a Ucrânia em desvantagem artificial nesses aspectos permite a Putin adaptar-se à intensidade atual do conflito.
